Festival em nome da acessibilidade A 6ª edição do Festival VerOuvindo terá exibição de filmes, formação em acessibilidade comunicacional e ações externas, gratuitas e abertas para todos

Publicação: 28/10/2021 03:00

O 6º VerOuvindo - Festival de Filmes com Acessibilidade Comunicacional do Recife divulgou a programação completa da edição, que acontecerá em formato híbrido de 10 a 15 de novembro. Além das sessões no canal de Youtube do festival, o projeto terá sessões presenciais no Recife e itinerância em Nazaré da Mata e Vitória de Santo Antão. Confira a programação completa no site www.verouvindo.com. Serão mais de 40 horas de exibição de filmes, formação em acessibilidade comunicacional e ações externas, gratuitas e abertas para pessoas com ou sem deficiência.

Neste ano, o festival chama atenção para os tradutores intérpretes de Libras da Língua Brasileira de Sinais, que exerceram um papel importantíssimo na realização audiovisual gravada e online durante a pandemia. Por isso, a edição estreia a Mostra de Curtas com Tradução Audiovisual para Língua de Sinais - TALS, a primeira no Brasil a premiar profissionais de Libras.

A sexta edição também trará a tradicional Mostra de Curtas com Audiodescrição (AD), pioneira na premiação de profissionais da AD no Brasil. As sessões das mostras ocorrerão nos dias 11 e 12 de novembro, no Cinema da Fundação, sala do Derby.

O VerOuvindo também reforça o compromisso com o cinema pernambucano, selecionados pela curadora Amanda Mansur. Este ano, produziu acessibilidade para filmes incentivados pela Lei Aldir Blanc, que serão exibidos na Itinerância VerOuvindo, com exibições em Nazaré da Mata e Vitória de Santo Antão, no dia 10 de novembro. Serão exibidos pela primeira vez com recursos de acessibilidade os curtas: Cabocolino (2021), de João Marcelo Alves; O Rio - Um Itinerário Poético (2021), de Adelina Pontual; e Ethxô Nandudya (2021), de Fernando Matos, Narriman Kauane, Raryson Freitas, Tayho Fulni-ô e Thales Matos.

A homenagem do evento será tripla. Uma delas será para Bell Machado, a primeira audiodescritora do Brasil e uma pioneira da audiodescrição do audiovisual e inclusão em projetos . Outro é o intérprete de Libras Jonatas Medeiros, que tem feito um importante trabalho de divulgação sobre a tradução para Libras. E também o cineasta Jeorge Pereira, diretor do filme Organismo (2017).