Emoção em todos os ritmos e idades O melhor do carnaval de Pernambuco é o seu folião, que deu um show de felicidade

Publicação: 27/02/2020 09:00

Da abertura oficial em Olinda, na quinta-feira, aos últimos blocos da quarta-feira de  Cinzas, o carnaval pernambucano produziu infinitas imagens inesquecíveis. No centro de tudo, a mola mestra a movimentar essa fábrica de felicidade: o folião. De todas as raças, perfis socioeconômicos, origens e idades, os carnavalescos coloriram ruas, camarotes  e palcos.

Um dos momentos mais comoventes da festa em 2020 foi a explosão de emoção de um garoto que assistia ao show de Alceu Valença na terça-feira, no Marco Zero. A sequência de imagens capturadas pelo repórter fotográfico Tarciso Augusto, do Diario de Perambuco, que mostra o menino fazendo o sinal do coração e depois caindo num choro de felicidade, serve como síntese daquilo que o carnaval representa em sua essência.

Como é tradição no reinado de Momo, as crianças foram um espetáculo  à parte em Olinda, no Recife Antigo e nos polos da Região Metropolitana e do interior. Serão eles os responsáveis por carregar adiante as tradições do frevo centenário, do maracatu e da mistura de outros ritmos, que alcança desde as agremiações infantis aos blocos líricos formados, em grande parte, pelos foliões da terceira idade.

La Ursa, Mucha Lucha e palhaços de Olinda

O pernambucano não economizou alegria, disposição e criatividade na hora de sair de casa e fazer  o melhor carnaval do mundo acontecer

Crianças no centro do espetáculo

Os foliões aos quais caberá carregar o bastão da alegria nas futuras décadas caíram no passo em Olinda, no Recife e no interior

Explosão de euforia no Marco Zero

Show de Alceu Valença produziu cenas como a do menino Ryan Rodrigues, oito anos, morador do bairro do Coqueiral, que chorou ao ver seu ídolo