Desde o início da pandemia, um olhar dedicado à população mais vulnerável tem permeado todas as ações de amparo à população recifense. Além da frente para criação de leitos, aquisição de equipamentos, contratação de pessoal e oferta de serviços na área de saúde, oferecer condições para que a população possa fazer isolamento social e garantir a segurança alimentar foi uma das prioridades da gestão. Apenas com entregas de quase 200 mil cestas básicas por mês realizadas pelas secretarias de Educação e de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, são beneficiadas mais de 700 mil pessoas no Recife.

De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Recife, Ana Rita Suassuna, a distribuição das cestas básicas, por exemplo, visa possibilitar que os trabalhadores informais sintam menos as consequências do reforço da quarentena neste momento. “Já está muito claro que o isolamento social é, de fato, a única forma de conseguirmos cessar o avanço de contágio por Covid-19. Porém, nossa função, enquanto poder público, é garantir que os profissionais mais vulneráveis consigam alimentar suas famílias durante esse período”, afirmou Ana Rita.

A entrega das cestas básicas contempla famílias de alunos matriculados na rede municipal de ensino e famílias inscritas no CadÚnico e que já recebem o Bolsa Família ou que têm perfil para receber, mas ainda não tiveram o benefício concedido pelo governo federal. Além destes, também são contemplados profissionais que precisam da clientela para desenvolverem suas atividades e garantirem a renda, como artesãos, cooperativas de catadores, quiosqueiros, ambulantes, feirantes, grafiteiros, barqueiros, guias de turismo, flanelinhas, condutores e condutores auxiliar de táxi e de transporte complementar, entre outros; usuários atendidos pelo Centro de Referência em Cidadania LGBT do Recife; e comunidades de terreiros acompanhadas pela Gerência de Igualdade Racial do Recife.

A usuária do Centro LGBT Hermilly Maynard complementou: “Como representante da população LGBT, reconheço que muitas de nós vivemos em situação de vulnerabilidade, expostas aos mais diversos tipos de violência, e, nem sempre, temos condições de garantir o alimento diante da situação de pandemia que se encontra nossa cidade. Por isso, sou muito grata a essa ação da prefeitura, porque veio no momento certo”.
 
Conheça outros serviços de amparo da Prefeitura do Recife durante a pandemia

Vagas para isolamento domiciliar para população em situação de rua
Destinação de 120 vagas para isolamento domiciliar no Abrigo Emergencial do Recife para a pessoa em situação de rua encaminhada pelo serviço municipal de saúde por apresentar sintomas da Covid-19. É preciso que todos os usuários sintomáticos acolhidos estejam utilizando máscaras.

Entrega de quentinhas
No Restaurante Popular Josué de Castro, em São José, cerca de 1,6 mil quentinhas diárias passaram a ser servidas para evitar a aglomeração de pessoas no ambiente interno do equipamento.

Entrega itinerante de marmitas
Entrega diária de marmitas nas zonas Sul e Oeste da cidade desde o início do mês de abril no período das 11h às 14h, mesmo horário de funcionamento do Restaurante Popular. Além do alimento e água mineral, também estão sendo entregues sabão amarelo ou sabonetes.

Abrigo Noturno
No Abrigo Noturno Irmã Dulce, em São José, as camas foram organizadas de forma que haja um espaçamento maior entre os usuários durante a noite, para manter o distanciamento físico necessário.

Abrigo provisório para idosos em situação de rua
Em junho, a prefeitura abriu o Abrigo Provisório Edusa Pereira para acolher pessoas idosas em situação de rua para minimizar as chances de contaminação pela Covid-19. Está localizado na Rua Jerônimo Vilela, número 515, no bairro de Campo Grande. O abrigo tem capacidade para acolher 40 usuários.