Muito além da educação
É comum encontrar universidades que seguem padrões de decor, mas algo surpreendente pode ajudar aos alunos
Débora Eloy
debora.eloy@diariodepernambuco.com.br
Publicação: 10/11/2018 03:00
Salas com cores neutras, corredores brancos e sem vida, piso que segue o mesmo protocolo. Estas são algumas características de diversas faculdades e universidades espalhadas pelo Brasil e pelo mundo. Porém, a aposta em cores de decorações pode aumentar a criatividade de quem frequenta um ambiente e, nada melhor, do que apostar nesse sentido dentro de um centro acadêmico.
Uma aposta em salas de aula fora do padrão acontece no Centro Universitário Brasileiro, a Unibra, no Recife. Desde a sua fachada até seus espaços internos, tudo destoa do convencional; isso foi feito propositalmente. “A educação é vista como uma coisa chata, com salas de aula feias. Laércio Guerra, empreendedor e dono da Unibra quis mostrar que a educação pode ser prazerosa”, aponta a diretora do Grupo Unibra e irmã de Laércio, Simone Guerra.
O projeto diferenciado é bem aceito por toda a comunidade acadêmica. “Os alunos comentam bastante, porque é diferente. Todos os cantos da universidade são repletos de alunos conversando, interagindo e estudando”, explica a reitora da universidade, Renata Maia.
O espaço de entrada foi todo projetado pelo paisagista Alex Hanazaki e está concorrendo a um prêmio internacional. Com fontes, tochas e piscinas espalhadas pelo ambiente externo, o trabalho de Alex é comparado com o do renomado Roberto Burle Marx. “Para mim paisagismo é sinônimo de qualidade de vida, por isso é tão presente em meu trabalho”, declara.
Inclusive ambientes que normalmente não são os preferidos do corpo discente, como a biblioteca, vivem repletos de estudantes. “Mesmo adotando os modelos de livros digitais indicados pelo MEC, resolvemos investir em livros físicos e encher as estantes. Aqui nós temos mais de 80 mil títulos, em sua maioria obras acadêmicas, mas também de outras áreas”, explica Simone. E, como todo local de estudo, a universidade resolveu investir na individualidade. “Criamos espaços para estudo individual e em grupo”, complementa a diretora.
Com a alcunha de ser a universidade mais diferente do Brasil, a Unibra conta com uma decoração diferenciada inclusive nos corredores. “O piso de vinil foi um pedido direto de Laércio, apesar da resistência da arquiteta, ele queria algo colorido que contrastasse com o ambiente”, revela Simone.
Como toda boa universidade, existem os espaços de lazer para os estudantes que, com o intuito de manter o título de centro acadêmico mais diferente do Brasil, conta com atrativos que não são encontrados com facilidade em outros ambientes com a mesma proposta. “Possuímos um espaço com boliche e vídeogame que funciona durante os intervalos das aulas. Além disso, no final da reforma da Unibra sentimos falta de uma cantina. Então criamos uma baseada no Chalé 92, que, por isso recebeu o nome de Chalé Gourmet, com decoração exclusiva. Até as mesas são diferenciadas, feitas de tonéis. Fui eu quem tive a ideia durante uma viagem que fiz à Gravatá”, aponta Simone.
A decoração diferenciada é encontrada inclusive dentro das salas de aula. “Todas são envelopadas com papel de parede e cada uma recebeu um nome específico por conta dessa decoração. Nos corredores foram instaladas saídas de som que tocam música constantemente”, revela a diretora.
Entretanto, mesmo com a boa aceitação da comunidade acadêmica, a Unibra não é vista com bons olhos por todos. “O espaço acaba sendo criticado por não seguir padrões. Mas, com os cursos reconhecidos pelo MEC e pela nota do Ministério, conseguimos barrar esses comentários negativos”, finaliza Simone.
Uma aposta em salas de aula fora do padrão acontece no Centro Universitário Brasileiro, a Unibra, no Recife. Desde a sua fachada até seus espaços internos, tudo destoa do convencional; isso foi feito propositalmente. “A educação é vista como uma coisa chata, com salas de aula feias. Laércio Guerra, empreendedor e dono da Unibra quis mostrar que a educação pode ser prazerosa”, aponta a diretora do Grupo Unibra e irmã de Laércio, Simone Guerra.
O projeto diferenciado é bem aceito por toda a comunidade acadêmica. “Os alunos comentam bastante, porque é diferente. Todos os cantos da universidade são repletos de alunos conversando, interagindo e estudando”, explica a reitora da universidade, Renata Maia.
O espaço de entrada foi todo projetado pelo paisagista Alex Hanazaki e está concorrendo a um prêmio internacional. Com fontes, tochas e piscinas espalhadas pelo ambiente externo, o trabalho de Alex é comparado com o do renomado Roberto Burle Marx. “Para mim paisagismo é sinônimo de qualidade de vida, por isso é tão presente em meu trabalho”, declara.
Inclusive ambientes que normalmente não são os preferidos do corpo discente, como a biblioteca, vivem repletos de estudantes. “Mesmo adotando os modelos de livros digitais indicados pelo MEC, resolvemos investir em livros físicos e encher as estantes. Aqui nós temos mais de 80 mil títulos, em sua maioria obras acadêmicas, mas também de outras áreas”, explica Simone. E, como todo local de estudo, a universidade resolveu investir na individualidade. “Criamos espaços para estudo individual e em grupo”, complementa a diretora.
Com a alcunha de ser a universidade mais diferente do Brasil, a Unibra conta com uma decoração diferenciada inclusive nos corredores. “O piso de vinil foi um pedido direto de Laércio, apesar da resistência da arquiteta, ele queria algo colorido que contrastasse com o ambiente”, revela Simone.
Como toda boa universidade, existem os espaços de lazer para os estudantes que, com o intuito de manter o título de centro acadêmico mais diferente do Brasil, conta com atrativos que não são encontrados com facilidade em outros ambientes com a mesma proposta. “Possuímos um espaço com boliche e vídeogame que funciona durante os intervalos das aulas. Além disso, no final da reforma da Unibra sentimos falta de uma cantina. Então criamos uma baseada no Chalé 92, que, por isso recebeu o nome de Chalé Gourmet, com decoração exclusiva. Até as mesas são diferenciadas, feitas de tonéis. Fui eu quem tive a ideia durante uma viagem que fiz à Gravatá”, aponta Simone.
A decoração diferenciada é encontrada inclusive dentro das salas de aula. “Todas são envelopadas com papel de parede e cada uma recebeu um nome específico por conta dessa decoração. Nos corredores foram instaladas saídas de som que tocam música constantemente”, revela a diretora.
Entretanto, mesmo com a boa aceitação da comunidade acadêmica, a Unibra não é vista com bons olhos por todos. “O espaço acaba sendo criticado por não seguir padrões. Mas, com os cursos reconhecidos pelo MEC e pela nota do Ministério, conseguimos barrar esses comentários negativos”, finaliza Simone.