Publicação: 28/01/2017 03:00
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Modelo expande o leque de conhecimentos dos estudantes |
Para o secretário executivo de Gestão da Rede, João Charamba, as integrais são um dos pontos fortes para o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação do Brasil (Ideb) de 2015, que classificou o ensino público de Pernambuco como o melhor do país, com 3,9, mas o momento é de olhar para frente. “Somos o primeiro estado do Brasil, mas não estamos satisfeitos com essa nota. Estamos conscientes de que precisamos alavancar, e a escola integral é importante para isso. Muitas de nossas escolas têm índices maiores do que algumas privadas renomadas.”
As integrais foram implantadas em 2007 e expandidas na gestão de Eduardo Campos. “Atualmente temos 369 escolas na rede. Esse projeto, de fato, foi estratégico, dentro no nosso processo de alavancar resultados. Temos, no mínimo, uma integral em cada município”, destaca.
O diferencial está no protagonismo do estudante na sociedade e no desenvolvimento de projetos sociais, ambientais, empreendedores e tecnológicos. “Pernambuco tinha uma das maiores taxas de abandono escolar, e hoje somos o segundo estado com menor índice”, afirma.
Maria Laura Ribeiro, 17 anos, é estudante do terceiro ano do ensino médio na Erem Santa Ana, em Olinda. Na escola, são oferecidos projetos de artes, como o Idols e o Musicart, e de conhecimentos gerais, como a Feira de Conhecimentos e a Gincana Interdisciplinar Santa Ana (GISA), baseados em um tema diferente a cada ano.
“Em 2016 o tema da Gisa foi política. Tínhamos vereadores, secretários, prefeito e vários projetos. Todos saíram com conhecimento sobre o que deve fazer cada político em uma cidade”, conta. “Eu estudava em escola particular antes de vir para cá. O que faz a escola ser melhor, na minha opinião, são projetos como esse. De uma maneira mais descontraída eles proporcionam interação com os alunos e conhecimento sobre a sociedade”, destaca.
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Ano de expansão na rede estadual