USADO DA VEZ » Fluence é sofisticação até fora de linha Sedã de sucesso da Renault, vendido no Brasil desde 2010, chega ao fim de sua comercialização não sem antes dizer: servi bem

Débora Eloy
Especial para o Diario
debora.eloy@diarioderpernambuco.com.br

Publicação: 09/12/2017 09:00

A Renault trouxe o Fluence para o Brasil em 2010. A estratégia principal foi oferecer vários itens de série, potência e amplo espaço interno. “O que os interessados mais procuram é o conforto, tecnologia e boa dirigibilidade que o Fluence oferece”, aponta o gerente de seminovos da Renault Regence Luciano Firmino.

A principal atração do Fluence na sua estreia foi o motor que contava com um 2.0 fabricado pela Nissan . Os câmbios disponíveis tiveram origem no Sentra, manual de seis marchas ou CVT com modo manual.

O sedã iniciou sua comercialização em duas versões. A Dynamique já contava com ABS, airbags frontais, laterais e de cortina, ar-condicionado bi zone, computador de bordo e diversos outros itens.

Enquanto isso a versão mais completa Privilège também agrega, de série, bancos de couro, controle de estabilidade, GPS Tom-Tom, sensores de ré, piloto automático, rodas de aro 17, retrovisores com rebatimento elétrico, som Arkamys e câmbio CVT. Teto solar e faróis de xenônio eram opção.

Com um espaço satisfatório para uma família, o Fluence dota de um entre-eixos de 2,7 metros, além de um porta-malas de 530 litros capaz de causar inveja em muitos sedãs. “Com essa proposta, o veículo atrai, em sua maioria, um perfil de compradores masculinos com idades entre 35 e 45 anos, com uma vida financeira mais estável, mais resolvida”, aponta Luciano.

A nova versão ganhou destaques pelas saia laterais, aerofólio traseiro e rodas de aro 17. Com três opções de cores, o esportivo contava com um volante de couro, câmbio manual de seis marchas e pedais de alumínio. Entre os itens de série estavam os mesmos da versão Privilège, além do teto solar e o farol de xenônio.

A primeira reestilização do Fluence só aconteceu quatro anos depois, junto com a nova identidade da Renault, com logotipo maior sobre a grade. Por isso o sedã mais procurado é do ano 2015. “É o modelo mais novo, que já passou por um facelift”, revela o gerente.

Entre os preços, a variação entre uma opção e outra é pequena. “A versão de entrada Dynamit 2.0, ano 2015, com câmbio manual tem um valor aproximado de R$ 45 mil. Já a Privilège, completa, do mesmo ano, está na faixa dos R$ 55 mil”, conclui Luciano.

Após sete anos de comercialização, a Renault anunciou o fim da produção do sedã, sem substituto direto. As vendas do modelo continuam apenas para as unidades que restam em estoque nas concessionárias.