Amor de berço A paixão pelos automóveis pode surgir em qualquer fase da vida, inclusive na infância e tomar proporções maiores na fase adulta

Débora Eloy
debora.eloy@diariodepernambuco.com.br

Publicação: 12/09/2018 03:00

Ser apaixonado por automóveis é algo singular. São pessoas que procuram sempre se manter informadas dos novos lançamentos, pesquisam sobre motorizações cada vez mais potentes e se encantam com cada curva, seja do design ou da pista. Como essa paixão surge nem sempre é definido. Alguns herdam o sentimento dos pais, ou de algum parente próximo, outros apenas amam a sensação de dirigir.

No caso do oftalmologista Álvaro Dantas, o amor não tem explicação e foi crescendo durante a infância e, na fase adulta, o médico pôde colocar em prática essa paixão por automóveis em tamanho real. “Quando era pequeno costumava brincar com carrinhos de brinquedo, réplicas dos modelos que existiam na época e alguns clássicos que eu era apaixonado, como os Impala e Opala”, relembra.

Já passou pelas mãos do oftalmologista um BMW Série 5, um clássico sedã da marca que remete à sofisticação que um carro pode ter. Mas o primeiro carro que ele teve foi um Chevrolet Monza. “Ele era uma inovação na época. No entanto, hoje o modelo se tornou uma relíquia que é encontrada nas mãos dos colecionadores”, explica.

Atualmente, Álvaro tem três modelos. O principal deles é uma Land Rover Defender, modelo especial Fire & Ice. “Esse modelo chegou ao Brasil na década de 1960, com apenas 35 unidades sendo comercializadas, mas eu só comprei em 2010 e mandei buscá-lo lá em Brasília”, revela.

Outro automóvel que faz parte da tríplice do oftalmologista é uma Land Rover Discovery. “Tenho esse modelo há um ano. É o mais confortável e seguro na hora de colocar na estrada. É o que minha esposa escolhe quando decidimos viajar”, afirma. Além disso, o médico ainda conta com o Mini Cooper. “A versão que eu tenho é de antes da compra da Mini pelo grupo BMW. Ela conserva todas as características originais da marca britânica”, aponta.

Os três carros de Álvaro não sofreram nenhum tipo de modificação em seus atributos de série. “Somente a Defender ganhou uma grade frontal extra”, revela. E para quem pensa que existe uma diferença entre as formas de conduzir os modelos, o médico é categórico. “Não existe diferença entre os modelos na direção, o que muda é o psicológico ao dirigir cada um”, conclui.